A pureza higiénica da água é fundamental para o sucesso das piscinas biológicas. Nalgumas das piscinas biológicas de uso turístico ela é comprovada mensalmente por análises regulares. A Bio Piscinas, Lda. recomenda que todos unidades turísticas com piscina biológica fazem este auto-controlo por vontade própria, apesar da ausência de obrigação legal de o fazer.
Esta falta de regulação também deixa dúvidas sobre os parâmetros a analisar. Por isso recomendamos usar os parâmetros bacteriológicas internacionalmente praticados para o fim, publicados por exemplo pela WHO, quais são Escherichia coli, Enterococos fecalis e Pseudomonas aeruginosa.
Graças à boa colaboração com os nossos clientes dispomos de um banco de dados com mais que cem análises bacteriológicas de várias piscina biológicas no pais, a maioria de uso turístico, as maiores servem para centenas de utentes por dias.
Como é evidente que se trata de dados não publicáveis, não podemos apresentar resultados. Mas a título de exemplo podemos falar dos valores-limites para Enterococos e Escherichia, bacterias do sistema gastrointestinal usadas mundialmente para detetar uma contaminação fecal na água. Os limites internacionais para piscinas biológicas de uso público são de 50 ufc/100 ml para Enterococos e 100 ufc/100 ml para Escherichia (ufc = unidade de formação de colónias). Estes limites deve-se comparar com os valores-limite praticados em Portugal para praias fluviais, ou seja água doce do interior, quais são 500 para Enterococos e 1.500 para Escherichia. Ou seja, a qualidade de água balnear de uma piscina biológica tem de ser 10, respetivamente 15 vezes melhor que água numa praia fluvial.
E como comprovam centenas de análises, a água balnear de piscinas biológicas de uso turístico consegue respeitar estes valores-limites. Ou seja, a água na piscina biológica, em comparação, tem de ser ainda 10 ou 15 vezes mais limpa do que a qualidade da água nas praias fluviais.