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Piscinas Biológicas® vs. Piscinas Convencionais

Uma pessoa que nunca viu uma Piscina Biológica® nem sabe exactamente do que se trata, pode considerar útil fazer uma primeira aproximação ao assunto através de uma comparação entre este tipo de equipamento e uma piscina convencional.

Alguém que possui uma Piscina Biológica® ou que já tomou banho numa, esta comparação pode, pelo contrário, parecer um absurdo – mais ou menos o mesmo que comparar alhos com bugalhos…

Enquanto que numa Piscina Biológica®, a boa qualidade da água é conseguida tirando partido de todas as formas de vida que nela se encontram! Numa piscina convencional, pelo contrário, isto é feito recorrendo à adição de produtos químicos.

No caso das piscinas que utilizam cloro, este tem a desvantagem de desidratar a pele, as mucosas e os olhos. Pessoas que passam um número elevado de horas semanais nestas piscinas, como os praticantes de natação, sofrem também descoloração dos dentes e desenvolvimento de manchas acastanhadas, que resultam da combinação dos produtos químicos usados no tratamento da água, com a sua própria saliva.

A desinfecção eficaz de uma piscina convencional exige, para além da utilização de cloro, outros produtos químicos, nomeadamente algicidas, fungicidas e floculantes, para além de produtos destinados ao ajuste do pH. Como alguns destes produtos não podem ser aplicados simultaneamente, o proprietário de uma piscina deste tipo acaba por ter que seguir um calendário de aplicação dos diferentes produtos, que se pode tornar bastante exigente e aborrecido.

Outro tipo de piscinas convencionais que se tem vindo a tornar popular em anos recentes são as piscinas que utilizam como sistema de tratamento, o sal, em vez do cloro. No entanto, estas piscinas utilizam o sal de cozinha (cloreto de sódio, NaCl) como reagente para obter aquele mesmo cloro, sob a forma de hipoclorito de sódio (NaClO). Este, em contacto com a água, liberta o chamado ácido hipocloroso (HClO) que é o agente desinfectante activo.

As moléculas do ácido hipocloroso passam facilmente pela membrana celular dos microrganismos e iniciam a oxidação dos seus componentes celulares, destruindo-os. Trata-se, portanto, de sistemas muito semelhantes. Em qualquer dos casos, para além dos tratamentos químicos, a manutenção de uma piscina convencional exige também a utilização de filtros mecânicos e a aspiração regular da piscina.

Uma vantagem das Piscinas Biológicas® é o facto de a sua água poder, em qualquer momento ser restituída ao meio natural, uma vez que não se encontra contaminada com qualquer tipo de produto químico. É também por esta razão que as Piscinas Biológicas® não contribuem com qualquer tipo de emissões de gases nocivos para a atmosfera, para além de representarem um menor gasto de energia.
Quem pela primeira vez mergulha numa piscina biológica, fica profundamente impressionada pela água macia, pela beleza dos pequenos e grandes seres vivos que, todos em conjunto, constituíam a piscina. Quando volta a olhar para uma piscina convencional, com a sua água morta, uma mera bacia azul de ângulos rectos, apercebe-se que nada justifica comparar uma “fatia de natureza” com uma instalação totalmente artificial.
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