Todos os materiais usados na construção de piscinas biológicas devem cumprir os requisitos da Economia Circular, isto é o nosso grande desafio para os próximos anos. O objetivo é eliminar o desperdício e o consumo contínuo de recursos. Os sistemas circulares empregam a reutilização, o compartilhamento, o reparo, a renovação, a remanufatura e a reciclagem para criar um sistema de ciclo fechado, minimizando o uso de insumos de recursos e a criação de resíduos, poluição e emissões de carbono.
Em primeiro lugar fica a longevidade e durabilidade, seja de materiais, seja do produto final. Piscinas biológicas atingem facilmente décadas e assim entendemos como instalação duradoura!
Olhando para muitos dos materiais usados numa piscina biológica, já hoje é uma realidade que muitos materiais cumpram os requisitos da Economia Circular. Pedras, preferencialmente do local, podem ser reutilizadas na totalidade, a tela de alta qualidade é reparável, reutilizável e reciclável, as plantas são de espécies perenes e os substratos onde crescem reutilizáveis.
O maior desafio são todas as partes onde temos ainda usar blocos de cimento e massa de cimento. A reciclagem destes materiais gastava muita energia e também a produção de cimento e produtos de cimento não é amiga do ambiente. Por isso, reduzimos paredes e outras partes construtivas à um mínimo necessário e configuramos muitas piscinas biológicas numa maneira que são constituídas basicamente em tela na forma escavada no solo.
O que respeita os equipamentos como bombas, dependemos muito das empresas produtoras e fornecedores para que eles instalarem um sistema de recolha de equipamentos avariados ou de fora de uso e implementam um sistema circular para estes equipamentos. Para já, as bombas são de baixo consumo, mas muito eficaz. Junto com outras empresas temos influenciar os produtores de equipamentos para eles seguem também os requisitos da Economia Circular. Este diálogo já se iniciou ao nível internacional este ano.