O imperador da piscina biológica não é uma rã, o imperador é uma libélula. Anax imperator, assim o nome científico, é uma das maior espécies do continente onde é abundante do Norte para Sul. O macho veste-se de cores vivas azul-turquesa, e está incansavelmente em voo acima da piscina biológica a controlar quem está entrar no seu império, ou seja, no espaço aéreo acima da tona de água. Patrulha ao longo das margem e, quando qualquer animal em voo aparece,  voa em flecha a verificar quem era. Tem sempre três hipótese, alguma presa, por exemplo uma mosca, uma outra espécie de libélula que vai deixar passar, ou algum concorrente, um macho da mesma espécie, que vai atacar.

Os primeiros imperadores, assim o nome em português, nascem meados de março após de um ano de vida aquática. Também na água são grandes predadores e alimentam-se de todos os seres vivos menores que eles próprios. Como as larvas atingem um tamanho de 55 mm até conseguem caçar girinos também.

A mudança da vida subaquática para a vida aérea esta espécies é uma das transformações mais espetaculares na fauna. Como mostra a foto, a libélula completa, com as suas quatro asas e olhos para ver no ar, sai assim, pronta e completamente preparada para a sua nova vida, da casca da larva. O processo de transformação demora algumas horas na madrugada enquanto a libélula prepara a secagem do seu corpo para uma vida em voo. Após deste momento mais sensível na vida deste inseto, o imperador da piscina biológica levanta voo a patrulhar incansavelmente sobre a da tona de água da piscina biológica, o seu império.