Poeira do deserto

Neste dias o céu tornou-se amarelo e as paisagens de Portugal pareciam pinturas em sepia. O que aconteceu? Uma grande nuvem de poeira deslocou-se do deserto Saara, no Norte da Africa, para Europa, movida por ventos forte do quadrante Sul. Um fenómeno metereológico conhecido, que acontece com alguma regularidade, mas esta vez foi mesmo forte.

Para muitas das piscinas biológicas forneceu um cenário interessante, uma vez que não foi acompanhado por chuvas fortes. Em tempo seco cai alguma poeira na piscina biológica, sim. Normalmente não tem grande efeito.

Mas a chuva poderia  “lavar o ar” e causar assim entrada de maior quantidade desta poeira. E essa, por sua parte, causa eventualmente outros efeitos penso desejados, como por exemplo água com menor transparência do que normal ou aparecimento de algas. Uma vez que esta poeira está carregada de nutrientes, poderia provocar uma espécie de adubação. As plantas vão gostar disto provavelmente, mas o aspeto da piscina biológica pode ficar diferente para alguns dias e depois ja está novamente no seu estado normal.

Afinal é importante salientar que no seu curso meteorológico natural, essas nuvens com poeira proveniente do Saara atravessam o oceano Atlântico em direcção Brasil, onde estão responsáveis para significantes entradas de nutrientes neste território. Raramente afectam Europa.