A conversão de tanques em piscina biológica depende de vários fatores como o tamanho, profundidade e demais características do tanque existente. Um exemplo: numa quinta centenária no norte do pais existia um antigo tanque em blocos de pedra. Posição, formato e tamanhos do mesmo permitiram de o enquadrar no design de uma piscina biológica que trabalha em duas bacias, separadas por um transbordo baixinho.
A bacia existente tornou-se zona de plantas, porque tem menor profundidade e fica numa cota ligeiramente mais baixa. A nova bacia funciona como zona de natação e fica em contacto próximo do jardim histórico da quinta. A circulação através de uma bomba submersível garante a troca de água entre as duas bacias e um biofiltro externo suporta o tratamento biológico.
Peça-chave do projeto, além do tanque existente, foi o uso das pedras antigas.  Guardadas outrora para novos fins, tornaram-se capeamentos e revestimentos rústicos das novas bacias. A patina do antigo contribuiu muito para enquadrar a nova piscina biológica com naturalidade na estrutura histórica da quinta.