Recentemente, um estudo científico revelou que “A quarta parte da fauna de água doce ameaçada”, ou seja, pelo menos 4.294 espécies de 23.496 animais de água doce da Lista Vermelha da IUCN, está em alto risco de extinção.
Estamos longe de considerar que as piscinas biológicas fazem parte da solução deste problema, nem pensar! Mas pelo menos as piscinas biológica não fazem parte do problema, como as piscinas convencionais, onde não é raro que animais morrem na bacia porque não têm saídas a sair da água com cloro.
Piscinas biológicas são locais de reprodução de anfíbios e funcionam como stepping-stone habitats. Especialmente nestes dias de inverno os proprietários das piscinas biológicas podem notar disto quando encontram tritões e sapos na água. Estes anfíbios procuram locais com água de boa qualidade para assegurar a nova geração destes animais que vivem no mundo terrestre durante a época seca do ano e procuram as águas em tempos fresco quando quase ninguém pensa tomar banho na piscina biológica.
Portugal alberga uma grande variedade de anfíbios, com um total de 17 espécies. Infelizmente, muitas destas espécies estão a enfrentar ameaças e estão listadas na Lista Vermelha da IUCN como vulneráveis, ameaçadas ou criticamente ameaçadas. Encontram-se 10 Espécies na Lista Vermelha da IUCN, mais que a metade.
As principais ameaças a estes anfíbios incluem a perda de habitat, a poluição e as alterações climáticas. Os esforços de conservação são cruciais para proteger estas valiosas criaturas e o seu papel vital no ecossistema. Neste contexto, sim, uma piscina biológica podia fazer parte da solução, porque constam um novo habitat.