Cada ano de novo, a Primavera surpreende-nos. De repente, a vida acorda, seja ela do reino animal ou do reino das plantas. Podemos quase ver como as plantas crescem e ganham altura dentro de poucos dias. Tantas flores, parece que aparecem todos numa vez só. Tantos passarinhos que podemos observar. Os dias mais solarengos libertam uma luz fabulosa que nos encanta após tantos dias cinzentos, fechados mais tempo dentro das casas. O céu azul fantástico!

O primeiro sinal é seguramente as canções nocturnas das rãs que enchem a paisagem, mesmo em noites ainda bastante frias. Essa atividade está relacionada com o início a época de reprodução destes animais. De repente reconhecemos, pelo ouvidos, a localização de pontos de água, charcas, barragens ou lagos na paisagem, porque os cantos ecoam na noite.

E na piscina biológica? O que acontece por aí? Para as rãs, a piscina biológica é o habitat ideal e daí vão nos anunciar a Primavera. As plantas das margens saem da tristeza invernal, como todas elas são espécies perenes lançam novos rebentos e folhas, parecem “novinhas”. Das profundezas da água, os nenúfares lançam as primeiras folhas até a tona, muito apreciadas pelas rãs que gostam tanto de pousar acima delas.

Com as temperaturas a subir, a natureza liberta todas as forças a investir em processos de crescimento e desenvolvimento. Dentro de dias regressa a diversidade de espécies vegetais que a piscina biológica alberga.  Ao final da Primavera, a piscina biológica já parece muito diferente, mais vital, fresca, rejuvenescida e encantadora. E afinal são essas promessas que nos preparem na melhor forma para a próxima época balnear. Na piscina biológica, certo!